sábado, 8 de janeiro de 2011

A carta de um Homem

Amo textos assim!
Por quê?
Sei lá, talvez porque meu lado masculino concorde em gênero, número e grau... ou talvez pelo fato de saber que nunca me encaixarei nesses perfis falsos, forçados e sem noção de "mulher ideal" eu acabe me identificando com estes textos, mesmo que fictícios.
Não sei. Apenas gosto.
Não terrível esse novo conceito de mulher sarada; as ditas ficam com corpos duros e retos, como os corpos masculinos! Me poupe, né? Se a mulher quer malhar e ficar "gostosa", até vai, mas ficar forte como O Incrível Hulk já é demasiadamente estranho, na falta de definição mais apropriada.
Sempre achei que mulher deve ter corpo de mulher, com direito a cintura, quadril arredondado,  bumbum chamativo (não precisa ser o bagageiro de um sedan), seios fartos  e naturais, com aquele balanço típico, coxas e pernas torneadas...  já o comprimento dos cabelos  é um capítulo à parte, pois  praticidade é a palavra de ordem dos dias atuais.
E mais: parece que as mulheres dos anos 50, 60 e 70 (pelo menos as que vejo em fotos) eram mais femininas que as de hoje, com seus vestidos estampados, cintos marcando a cintura e evidenciando o "corpo violão", maquiagem, sobrancelhas bem feitas e penteada, bem o oposto das mulheres atuais, com corpos duros e sarados...

Há gosto para tudo. Graças a Deus!

Ah, antes que eu me esqueça: conheço homens (homens de verdade, com H) que concordam com este texto, porque adoram mulheres, sem preconceitos idiotas acerca das carnes fartas e macias de algumas.

Afinal de contas, o que seria do verde, se todos gostassem apenas do azul?


A carta de um Homem   - autor desconhecido

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual.
Isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.

As muito magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays, e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são muito retas e sem formas, e parecem agredir o corpo maravihoso das mulheres.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa... sem graça. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.
Por que razão as cobrem sempre com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Procurem agradar a nós, e não só a vocês; porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas e maravilhosas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é simplesmente linda!

As jovens são lindas... mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por Karina Zzocco, Eva Longoria, Angelina Jolie ou Demi Moore, somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 45, que entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio, alegres, e que sabem controlar sua natural tendência à culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabota e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol', nem em Spa... viveram!

O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no!

Cuidem-se!

Amem-se!

A beleza é tudo isto. Tudo junto!


Perfeito, não? ☺

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